sábado, 31 de janeiro de 2009

Essas descobertas


Esses dias, escovando os dentes, achei uma pintinha no meu ombro esquerdo. Parece bobagem, tudo bem, é bobagem, mas eu fiquei refletindo que a cada dia a gente descobre alguma coisa sobre nós mesmo, nem que seja uma pinta nunca reparada. Algo parecido acontece no amor, sabe aquilo quando estamos amando. Pode ser muito tempo, pode ser pouco tempo, mas descobrimos cada coisinha na pessoa que a gente gosta, sabemos exatamente o lugar de cada pintinha, e com o tempo essas coisas vão se tornando mais gostosas, aquela pessoa passa a fazer parte da tua vida, como uma pintinha que só foi reparada 18 anos depois, mas que agora que você sabe exatamente onde ela está, é impossível não reparar, e seria estranho se ver sem. Pois assim é quando amamos. As conversas, a convivência, os beijos, a dor de estar longe nem que seja por um segundo, e o tempo que parece parar quanto se está perto. As brigas, talvez a coisa mais bizarra porem essencial no amor, é uma forma de provar o quanto você gosta. Ultimamente eu tenho descoberto coisas em mim que jamais eu pensei que eu pudesse ter, eu jamais pensei ter dor de pensar em perder, eu jamais pensei ter dor de ficar longe, eu jamais pensei em conseguir esquecer amores antigos, e eu jamais pensei que tinha uma pinta no ombro esquerdo. E hoje, junto com a pinta, eu descobri que eu te amo e que seria doloroso demais viver sem teu sorriso.

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