terça-feira, 8 de abril de 2008

conto parte 2

Cantalorando e sem tirar aquele sorriso sarcastico da boca, pegava as coisas dançando, e rindo ( do que é que não se sabe direito), arrastou a mesa até a varanda, mas arrastou mesmo, pra que todos ouvissem aquele barulho terrivel e todos acordassem, e seu riso aumentava a cada reclamação que levava, e quando isso acontecia, era tomado de uma sensação estranhemente boa, aquela sensação que uma criança sente quando faz alguma coisa de errado, e continua a fazer justamente por ser errado. Sentou na cadeira, e mesmo a varanda sendo minuscula, ele sentou-se ali, e tomou seu café da manhã como se fosse o ultimo a tomar. Tomava com uma felicidade nunca existida em seu corpo em anos. Enquanto tomava café, a campainha tocou:
- Bom dia Senhor, vim lhe trazer uma carta.
- Hum. disse ele - uma carta.
- Sim senhor, uma carta.
- E posso saber quem que mandou essa maldita carta bem na hora da minha refeição matinal?
- É...é... é só o senhor assinar aqui que poderá pegar a carta. respondeu o carteito sem jeito
- Assinar? e como vou saber que você não vai usar a minha assinatura para alguma coisa???? Não assinarei, e quer saber, saia daqui. Não quero carta, nenhuma.

2 comentários:

Marcello M. disse...

falei que a primeira parte não precisava do resto e falo o mesmo da segunda... muito boa essa parte do conto! situação simples mas muito bem discrita... queria conseguir fazer isso também.

Paulo Vilmar disse...

Mariana!
Tá escrevendo bem, menina! Orgulho
meu!
Beijos!