Coisa nenhuma. O que não existe. O não-ser. Pouca coisa. Fragilidade. Expressar qualquer negação. De modo nenhum. Não!
segunda-feira, 10 de março de 2008
Eu, você e a solidão.
O que dentro de mim anda mudando? Por que parece que dormi uma pessoa e acordei outra? E tudo aquilo em que eu achava graça já não faz mais sentido, e de uma maneira bruta, transformei minha feição. Gosto dessa nova pessoa que surgiu. Ela faz mais meu jeito de ser. Deveria eu estar triste por ter perdido alguma coisa que antes encantava a todos, mas não, estou sutilmente feliz, com um sorriso sordido no rosto. Estou mais forte, me sinto assim, mais dona de mim. Sem querer a ninguém( ou querer e saber esperar). Sim, esperar. Alguém me deixou ao léu, ao relento, com frio, com fome, com desejos, sentimentos. E dessa espera surgiu a força e a sordidez. Não tenho ninguém, mas quero alguém. Quero quem souber me conquistar. Não quero paixões( essas passam assim como surgem), quero algo como amor e liberdade. Quero reconquistar paixões passadas, conhecer melhor quem não conheci, quero beijos apaixonados, marcas de unhas nas costas, quero suspiro, gemido, e depois, um café e um cigarro. Quero comemorar essa solidão que de mansinho você me trouxe e que me deixa bebada de felicidade. Agora que reconquistei a mim , quero reconquistar você. Tenho eu, agora quero você. A solidão se torna prazerosa quando temos em quem pensar.
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