quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Plim - Plim


Um discurso cansativo e clichê. Foi assim que Aguinaldo Silva “retratou” ao seu publico o movimento estudantil.

Ora, vejamos de quem falo, Aguinaldo Silva, rede globo, novela do horário nobre, só em sonho que retratariam a realidade do movimento estudantil.

Mas não vejo outra forma de gritar por ajuda, de demonstrar minha indignação quanto ao que acontece no horário nobre da rede globo, a não ser o meu humilde blog.

A novela apresenta o movimento estudantil como um movimento baderneiro, sem sentido e feito por estudantes rebeldes, os chamados por ele de “alunos problema”, mostram professores preguiçosos, espertos, que querem trabalhar pouco e ganhar muito, e o acontecimento recente na novela, a acusação de racismo, sem sentido, feito pelo “aluno problema” ,Rudolf, ao reitor da Universidade particular Pessoa de Moraes.

Vamos as vias de fato...Movimento estudantil baderneiro, o autor mostrou que os estudantes não passam disso, de baderneiros querendo se mostrar, rebeldes sem causa, somos todos uns idiotas espertalhões que só querem atrapalhar o que está perfeito na universidade. Os professores não passam de preguiçosos, professor bom é aquele assim , mandaram tem que obedecer sem pestanejar.

E a acusação de racismo sem sentido só passa a imagem de que negro faz acusação de racismo por qualquer palavra dita, e de que os estudantes são vilões, querem tramar contra o reitor..

Pois bem, que a rede globo distorce tudo ao seu favor, que a rede globo faz proselitismo, todos nós sabemos. Mas essa novelinha ai ta me tirando sério. Ta extrapolando tudo. O autor está conseguindo, a imagem do movimento estudantil para o povo está assim, um bando de baderneiros sem sentido.

Sejamos todos nós estudantes calados. Ou ,quem sabe, viramos autores de novela?

Abraços.

Pedaço de mim.


Sussurra sua poesia

Ao pé do meu ouvido

Puxa-me para dançar

A sua bossa nova

Vamos juntos caminhar

Parar em qualquer botequim

Beijar numa sessão de cinema

Em um domingo qualquer

Liga-me a qualquer hora

Para disfarçar a distancia

(Que insiste em existir)

E me chamar de morena.

Quero,

Do meu poeta,

Despir seus mistérios

Soletrar meu desejo

Sentir seu perfume

Beijar sua alma.

Será meu coração,

Que do frio da carência,

Inventaste assim

Um poeta só pra mim?

Tenho mania de sonhar,

Assim,

Só para matar a carência.

Ou comecei a sonhar

E não acordei mais

Ou o meu poeta não é invenção,

Pois meu coração,

Veja só,

De carência não sofre mais.

Anda assim,

Meio down,

Acalentado,

Até metido.

Sempre á espera

Do meu poeta.

Pois encontrei,

Meu bem,

No meu poeta,

Um pedaço de mim.